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O canto dos homens da terra
Dramaturgia
Carlos Canhameiro
Quatro anos depois de escrever O canto das mulheres do asfalto, em 2014, peça que foi encenada pelas mãos da diretora Georgette Fadel com uma bem-sucedida carreira de apresentações e boas críticas, Carlos Canhameiro resolve falar do masculino. O autor, que já estudava o feminismo e seus desdobramento havia anos, tem a percepção da urgência em pesquisar o masculino ao ser provocado pelas palavras de Virginie Despentes em Teoria King Kong: “de que autonomia os homens têm tanto medo que continuam a se calar, a não inventar nada? A não produzir nenhum discurso novo, crítico, inventivo sobre sua própria condição? Para quando é a emancipação masculina?”. A partir daí, começa a escrita da dramaturgia de O canto dos homens da terra.
Ilustrações: Cacá Meirelles
SOBRE O AUTOR
Carlos Canhameiro é dramaturgo, ator e diretor de teatro. Publicou as peças Ensaio sobre a queda (2010), Concílio da destruição (2011),
O canto das mulheres do asfalto (2015), ANTIdeus (2017), AINDA nada de novo (2019), entre outras. É pai do Lucas e da Nina e costuma ser pouco afeito à pontuação.