Quatro anos depois de escrever O canto das mulheres do asfalto, em 2014, peça que foi encenada pelas mãos da diretora Georgette Fadel com uma bem-sucedida carreira de apresentações e boas críticas, Carlos resolve falar do masculino. O autor, que já estudava o feminismo e seus desdobramento há anos, tem a percepção da urgência em pesquisar o masculino ao se deparar com uma frase de Virginie Despentes, em Teoria King Kong: “de que autonomia os homens tem tanto medo que continuam a se calar, a não inventar nada? A não produzir nenhum discurso novo, crítico, inventivo sobre sua própria condição? Para quando é a emancipação masculina?”. A partir dai começa a escrita da dramaturgia de O canto dos homens da terra.
DRAMATURGIA
Leia um trecho de Canto dos homens da terra
LIVRO PRODUZIDO COM RECURSOS DO PROAC SÃO PAULO
E PRÊMIO ZÉ RENATO DE TEATRO
O CANTO DAS HOMENS DA TERRA Carlos Canhameiro
Carlos Canhameiro é dramaturgo, ator e diretor de teatro. Publicou as peças Ensaio sobre a queda (2010), Concílio da destruição (2011), O canto das mulheres do asfalto (2015), ANTIdeus (2017), AINDA nada de novo (2019), entre outras. É pai do Lucas e da Nina e costuma ser pouco afeito à pontuação.
64 páginas
1a Edição
2020
ISBN: 978-65-86638-03-5
Editora Mireveja
Capa e projeto gráfico: Luciana Fachinni
ilustrações: Cacá Meirelles
Tamanho: 14cm x 21cm