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LIVRO

SABORES DA CUESTA

Uma viagem pela gastronomia da Cuesta Paulista e sua diversidade

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“A comida envolve muitas dimensões da vida, é um dos elementos principais que moldam nossa identidade e nossas relações com o mundo. A comida é conexão com o território e a natureza. Ela é memória e afeto, é história e patrimônio; permeia todas as culturas e muitos rituais, além de definir relações econômicas, sociais e políticas.”

 

Movimento Slow Food       

O livro Sabores da Cuesta é um dos braços do projeto matriz de mesmo nome, que busca dar visibilidade aos alimentos típicos dos biomas da Cuesta Paulista (Mata Atlântica e Cerrado) e valorizar as pessoas que os cultivam e beneficiam, além de fortalecer o território, tecendo laços entre quem planta, quem produz, quem cozinha e quem come.

Tudo começou na cabeça fértil da consultora em inovação social e gestora de projetos Camila Melo, quando se mudou para um bairro rural da região e, com o olhar atento ao entorno, perguntou-se: “Onde estão os produtores artesanais locais e como ter acesso a eles?". Logo, a indagação se tornou uma ideia e culminou no projeto. O Sabores da Cuesta vem, portanto, do reconhecimento da potência da Cuesta Paulista como um território gastronômico sustentável, em que a cultura alimentar é parte da identidade local.

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A partir daí, teve início uma trajetória repleta de inspirações, referências, encontros e sincronias. O projeto foi se desenvolvendo, criando corpo e tomando rumo próprio. Formou-se uma equipe – composta por Camila, pelo fotógrafo Flávio Kenji e pela pesquisadora, gestora e redatora Flor Copola –, que durante cinco meses se dedicou ao trabalho de pesquisa e mapeamento. Nesse período, o grupo visitou, entrevistou e fotografou sessenta produtoras e produtores locais (concentrados, em sua maioria, nos oito municípios que integram o Polo Cuesta), conhecendo seus produtos e processos de criação.

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Queijo, café, mel, vinho, cerveja, cachaça, pão, doce, conserva, bebidas e alimentos típicos e tradicionais repletos de significado e sabor.

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Os produtos mencionados no livro são resultado das histórias de vida de produtoras e produtores profundamente conectados com a gastronomia e a culinária regional, com a terra e a natureza.

 

Fruto de uma curadoria de trinta histórias selecionadas a partir do mapeamento citado, o livro Sabores da Cuesta terá duzentas páginas compostas por textos e imagens de extrema qualidade. Belíssimo e com capa dura, será impresso na categoria de livro de arte.

 

Apoiar a produção do livro Sabores da Cuesta é fortalecer o território da Cuesta Paulista, quem nele produz e quem a ele chega. É valorizar a região da Cuesta e o seu imenso potencial gastronômico como um dos principais vetores de desenvolvimento social e turístico.

 

É também apoiar arte, cultura e beleza.

Pilares do projeto

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  • Valorização da cultura alimentar da Cuesta: alimentos que são a expressão de saberes rurais e artesanais, frutos de habilidades e práticas desenvolvidas e transmitidas há gerações.

  • Avivamento do orgulho e da dignidade das pessoas que cultivam e beneficiam os alimentos, cooperando para a melhoria de sua renda, autoconfiança e motivação.

  • Fomento à economia alimentar da Cuesta, promovendo conexão e parceria entre quem come, quem planta, quem produz e quem cozinha.

  • Resgate da bioeconomia do território, contribuindo para a preservação e a conservação da Mata Atlântica e do Cerrado, associando-os à gastronomia local e trazendo visibilidade aos sabores únicos da Cuesta Paulista.

Nosso público e objetivos

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  • Gerar possibilidades de renda para mulheres e jovens em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

  • Fortalecer os pequenos produtores e a agricultura familiar, promovendo arranjos de comercialização diferenciados com os restaurantes da região.

  • Sensibilizar chefs e restaurantes a respeito da importância social e da relevância gastronômica do conceito “do campo à mesa”.

  • Singularizar a experiência gastronômica dos turistas da Cuesta Paulista, disseminar o conceito  “do campo à mesa” e estimular um consumo mais responsável.

Se você ainda não sabe, a  Cuesta Paulista é um conglomerado de montanhas basálticas e porosas que fica no centro-sul do estado de São Paulo. Ela reúne dois biomas, a Mata Atlântica e o Cerrado, formando uma das faixas mais biodiversas do Brasil, reconhecida por suas paisagens exuberantes. Nossa Cuesta abastece o maior reservatório de água doce do planeta, o Aquífero Guarani, e abarca os municípios de Anhembi, Bofete, Botucatu, Itatinga, Pardinho, Pratânia e São Manuel.

De origem espanhola, a palavra cuesta significa encosta de colina ou de monte. Nessa forma de relevo, os declives são assimétricos, suaves de um lado e íngremes do outro.

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Embaixadora

BEL COELHO A celebrada chef Bel Coelho leva para sua cozinha propósitos que defende com firmeza. Suas criações privilegiam ingredientes nativos e valorizam as culturas alimentares do Brasil. Formada no Culinary Institute of America (Nova York), aprendeu técnicas contemporâneas em alguns dos mais premiados restaurantes do mundo. Ela é responsável pela cozinha do Cuia Café, que fica dentro da Livraria Megafauna, no edifício Copan (São Paulo). É apresentadora do programa Food Connection (canal Sabor e Arte) e dona do restaurante itinerante Clandestino. 

Idealização, curadoria e articulação de parcerias

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CAMILA MELO é consultora com 20 anos de atuação nas áreas de gestão de projetos de impacto social, mobilização de lideranças comunitárias, facilitação de processos de aprendizagem e produção executiva de eventos. Passou por grandes agências como o Banco de Eventos, organizando eventos como SP Fashion Week e Camarote da Brahma na Sapucaí. Foi líder em organizações do terceiro setor como Instituto Akatu, Instituto EcoSocial e Instituto Asas. Dirigiu a área de inovação social da Red Bull, onde formou uma rede global de mais de 200 jovens empreendedores sociais e ajudou a marca a construir sua estratégia de impacto social e sustentabilidade. É cofundadora da Mandinga..

Pesquisa, curadoria e gestão executiva

FLOR COPOLA Também cofundadora da Mandinga, atua nas áreas de gestão de projetos culturais, desenvolvimento de projetos, pesquisa, curadoria e produção executiva de eventos. Investiga arte e cultura como poder de transformação individual e social. Foi sócia da Viajeira Produções, com a qual idealizou o projeto Vozes do Porão, para levar cultura ao centro histórico de São Paulo, e representou artistas e bandas renomadas da música brasileira junto ao Sesc-SP, como Dona Inah, Alaíde Costa, Lô Borges, Arrigo Barnabé, Toninho Horta e Renato Braz. Coordenou em São Paulo o espaço artístico e educativo Casa de Fada, voltado às artes e aos saberes tradicionais para mulheres. Pesquisou culturas populares, tendo o apoio da Fapesp na pesquisa da indumentária dos folguedos populares de Minas Gerais

e São Paulo.

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